quarta-feira, 7 de abril de 2010

Méduins falham na previsão pública das chuvas no Rio

 Tem que rir, porque chorar alaga mais...
Como se não bastasse toda falta de provisão pública nas práticas de prevenção com eficácia para se evitar tragédias inúmeras ocorridas nestas chuvas, a Prefeitura do Rio de Janeiro contrata serviços de médiuns para saber das previsões de tempestades. Só que dessa vez a Fundação Cacique Cobra Coral responsável pelos sortilégios e adivinhações do tempo falhou, o que é perfeitamente normal aos serviços públicos. "O problema de tudo isso está na falha humana", disse a assessoria de Adelaide Scritori, médium que incorpora o tal "cacique servidor". A entidade foi informada da situação somente na Segunda-Feira pela noite quando o desabe estava instaurado na cidade. 
-"Só podemos agir se formos consultados. Não adianta nos chamar depois do caos instalado" disse Osmar Santos, relações públicas da FCCC, como também afirmou que o convênio não tem ônus para a prefeitura. 
Uma administração que brinca de trabalhar tem que consultar o além. O que se poderia prever com certeza pela meteorologia, algo mais eficaz e científico, embora seja também uma "previsão" por seus meios. Uma administração pública que se presta ao papel de misticismo e mandigas para saber do que acontecerá é de se preocupar mesmo. Estamos encerrados às falas do além de algum cacique imaginário do mediúnico para sermos salvos das enchentes, é incrível. Em breve poderemos ver nos concursos públicos os cargos de necromante, carpideiras e exorcistas de demônios (ou de políticos), por que está cheio deles nas salas e corredores políticos e da administração.

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