Tem que rir, porque chorar alaga mais...
Como se não bastasse toda falta de provisão pública nas práticas de prevenção com eficácia para se evitar tragédias inúmeras ocorridas nestas chuvas, a Prefeitura do Rio de Janeiro contrata serviços de médiuns para saber das previsões de tempestades. Só que dessa vez a Fundação Cacique Cobra Coral responsável pelos sortilégios e adivinhações do tempo falhou, o que é perfeitamente normal aos serviços públicos. "O problema de tudo isso está na falha humana", disse a assessoria de Adelaide Scritori, médium que incorpora o tal "cacique servidor". A entidade foi informada da situação somente na Segunda-Feira pela noite quando o desabe estava instaurado na cidade.
-"Só podemos agir se formos consultados. Não adianta nos chamar depois do caos instalado" disse Osmar Santos, relações públicas da FCCC, como também afirmou que o convênio não tem ônus para a prefeitura.
Uma administração que brinca de trabalhar tem que consultar o além. O que se poderia prever com certeza pela meteorologia, algo mais eficaz e científico, embora seja também uma "previsão" por seus meios. Uma administração pública que se presta ao papel de misticismo e mandigas para saber do que acontecerá é de se preocupar mesmo. Estamos encerrados às falas do além de algum cacique imaginário do mediúnico para sermos salvos das enchentes, é incrível. Em breve poderemos ver nos concursos públicos os cargos de necromante, carpideiras e exorcistas de demônios (ou de políticos), por que está cheio deles nas salas e corredores políticos e da administração.
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